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EMG nas Radiculopatias

 

  • Apesar de estarmos na era dos avançados estudos radiológicos, com imagens cada vez mais nítidas das estruturas anatômicas do canal medular e coluna vertebral, ainda assim a EMG tem papel fundamental no diagnóstico e na decisão terapêutica das radiculopatias.
  • Quando o paciente apresenta o quadro clínico típico e a ressonância magnética (RM) confirma uma hérnia discal comprimindo a raiz sintomática, resta pouca dúvida e o tratamento clínico ou cirúrgico pode ser realizado sem o estudo eletromiográfico.
  • Entretanto, não é infrequente avaliarmos pacientes com sintomas atípicos em que a RM mostra protusão discal ou alterações degenerativas inespecíficas. Esses pacientes muitas vezes são submetidos à cirurgia descompressiva desnecessária sem uma avaliação eletrofisiológica prévia, aumentando a possibilidade de insucesso cirúrgico.
  • Confiar apenas nos achados de imagem para indicar cirurgia em pacientes com clínica atípica é arriscado, pois até 50% da população idosa assintomática apresenta anormalidades nos exames de imagem. Mesmo os jovens algumas vezes apresentam anormalidades assintomáticas.
  • Portanto, devido à alta freqüência de exames de imagem falso-positivos, o estudo eletrofisiológico é de extrema importância nos casos clinicamente atípicos. Além disso, ao contrário da RM,  a EMG pode apontar a severidade da lesão radicular (desmielinizacão X degeneração axonal) e diferenciar radiculopatias de plexopatias ou mononeuropatias.
  • A severidade é avaliada através das amplitudes dos potenciais de ação motores que estão reduzidas nas lesões axonais severas e pela diminuição do recrutamento dos potenciais de unidade motora. O número de ondas agudas positivas e fibrilações não são marcadores confiáveis da severidade da lesão.
  • Por outro lado, muitas doenças causam radiculopatia sem uma causa mecânica. Conseqüentemente, os estudos de imagem não podem detectar uma anormalidade nas raízes.  Os principais exemplos são as radiculopatias inflamatórias, infecciosas, metabólicas, isquêmicas e neoplásicas. Nestes casos, a EMG é fundamental para o diagnóstico e ajuda no planejamento da investigação etiológica e no tratamento.
  • Concluindo, a eletroneuromiografia e a ressonância magnética não devem ser consideradas mutuamente exclusivas, e sim complementares entre si. A primeira estuda a fisiologia e a última a morfologia das raízes.

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